terça-feira, 13 de outubro de 2009

O Benefício da Ciência: Ame-o ou deixe-o.

Hoje é possível retardar a morte através de tratamentos e remédios adquiridos pelo uso de animais e seres humanos em testes de laboratório. Ninguém questiona o fato de prolongarmos a vida, mas o princípio da vida humana, no caso da manipulação de embriões.
A ciência avança tecnologicamente em proporção a engenharia genética. Basta a sociedade aceitar que não há naturalidade neste processo, desde uma simples pílula para a dor de cabeça a criação complexa de novos orgãos a partir de células totipotentes extraídas pela manipulação de embriões, que por muitas vezes após o ato sexual com o uso da camisinha, os espermatozóides são desperdiçados tendo como destino o lixo doméstico a madida que poderiam contribuir para pesquisas científicas.
Mudamos a naturalidade da vida ao aceitar a vacina, os analgésicos, as cirurgias, os alimentos transgênicos e uma série de benefícios trazida pelas inovações científicas. A sociedade é dependente da tecnologia mas não está pronta para acompanhar as conquistas da ciência porque estão muito além da ética tradicional.
O mundo atual precisa moldar e estabelecer novos valores éticos e morais, precisa evoluir de acordo com a tecnologia. Não é questão de tratar a complexidade da vida com frieza e sim aceitar que as fronteiras do conhecimento se expadiram, estamos nos fartando do "fruto proibido" e mantendo uma visão teocêntrica radical.
Em vista disso, é evidente que se não for estabelecido o conceito sobre como surge, o que é vida, e o que realmente significa a manipulação genética, é melhor que a ciência pare de evoluir se a sociedade não estiver pronta para avançar na mesma proporção e sentido podendo evitar a segregação das nações e sérios conflitos entre religiosos e cientistas.

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