sábado, 1 de outubro de 2016

Oi pra você que está aí do outro lado da tela e de alguma maneira veio parar aqui no Ambgrama.
Há muito tempo não escrevo, para ser mais precisa desde 24 de Novembro de 2011.  Um dia após completar 22 anos.

Hoje, 1 mês e pouco para completar 27 anos estou de volta.  De volta?!... 

É muito bacana ver como a internet pode ser uma ferramenta tão mágica a ponto de trazer fragmentos de mim que eu nem lembrava que existiam. Li todos os textos publicados nesse blog, gosto muito de algumas coisas que escrevi. Outras, acho um pouco bobas. Mas no final das contas, mesmo passados 5 anos, eu concordo com toda a essência daquilo que formatei. E mais, se grande parte de mim permanece forte em sua intensidade, porque não as mesmas bobagens das quais reclamei?

Vamos direto ao ponto. Tô aqui para escrever sobre os meus filmes favoritos:


Anna (2013) - Mindscape

Refúgio do Medo (2014) - Stonehearst Asylum

Os Outros (2001) - The Others

Os Doze Macacos (1995) - Twelve Monkeys

Ilha do Medo (2010) - Shutter Island

O Iluminado (1980) - The Shining

Laranja Mecânica (1971) - A Clockwork Orange

O Drácula de Bram Stocker (1972) -  Bram Stocker´s Dracula 

O Silêncio dos Inocentes (1991) - The Silence of The Lambs

Hannibal (2001) 


Por enquanto só lembro desses.




quinta-feira, 24 de novembro de 2011

VOCÊ É NORMAL?


Este mês a revista Veja ( Que não tem mais tanta credibilidade mas ainda tem matérias interessantes), publicou uma edição especial com o tema : "O que é ser normal ?".
É um assunto interessante e rotineiro para mim porque sempre deparo com reações após minhas colocações seguidas dessa pergunta: " Você é normal?" Não. Não sou e com muito orgulho!
Fico perplexa quando percebo que ao falar de banalidades somos considerados normais. Quando falamos sobre sentimentos estamos alterados, quando falamos sobre fé e conexões aparentemente inexplicáveis somos loucos e se falamos de Deus somos fanáticos religiosos.
É complicado tentar expandir a mente de pessoas padronizadas e consequentemente previsíveis.
O normal é ser obtuso, ser limitado. Não falar sobre sentimentos....É uma seleção social baseada na frieza e nos fatos.
A sociedade te impede de entender o que se passa ao seu redor, através de um sistema que se mantém de pé porque está fundamentado em preconceitos.
A sociedade te molda. Se você não adquire a forma dela você não é normal. (Bem vindo ao clube).
Ser normal é ser padrão?
Imagine se todas as aves, mamíferos, anfíbios, peixes e répteis tivessem suas penas, pêlos, cores, escamas e carapaças padronizados em cores e texturas porque pertencem as suas respectivas ordens determinadas?? ( Taxonômicamente falando).
Melhor ainda, não é porque você é da ordem dos primatas que você vai ser um ORANGOTANGO também! Certo!?
Não haveria mutações...  ESPÉCIES! Não haveria EVOLUÇÃO! E muito menos a harmonia de um ecossistema. Cara, os ANIMAIS sabem disso!
Por exemplo, para ser aceito socialmente falando ( pelo nosso sistema fudido!) você precisa passar por uma peneira de aceitação ( Padronizada e preconceituosa, pode ser feita superficialmente por um olhar de cima a baixo em 3s). Para ser aceito deve caber milimétricamente à régua comum.
O mesmo formato de ideais, vestimentas, comportamentos... E tudo isso é hipocrisia porque SOMOS ÚNICOS, não somos padronizados.
Os relevos da pele nas extremidades de nossos dedos é a prova concreta de que ninguém é igual a ninguém.
Quando se vê tipos diferentes como Lady Gaga (O avesso do padrão), Emos, Grunges, Rastafari... Há condenação ao anormal, absurdo.
Devemos deixar que as idéias fluam, que esses tipos sejam ramificados a fim de que haja um equilíbrio.
Cada tipo partilha de uma experiência típica e isso além de riqueza cultural traz conhecimento.
Devia haver união e não exclusão. Nosso sistema social é ineficiente e destrutivo se formos levar em consideração nossa qualidade de vida como seres humanos e o nosso ecossistema.
Somos sistemas paralelos e isolados. A sociedade é a parasitose da natureza.  Nossas guerras fazem manutenção aos sistemas políticos e corrompem a humanidade. Assim funciona nossa cadeia elementar.
Dessa maneira, sua fábrica de padrões nos direciona a um futuro visivelmente caótico. O qual torna até as profecias de fim de mundo de Nostradamos enfadonhas.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

O Benefício da Ciência: Ame-o ou deixe-o.

Hoje é possível retardar a morte através de tratamentos e remédios adquiridos pelo uso de animais e seres humanos em testes de laboratório. Ninguém questiona o fato de prolongarmos a vida, mas o princípio da vida humana, no caso da manipulação de embriões.
A ciência avança tecnologicamente em proporção a engenharia genética. Basta a sociedade aceitar que não há naturalidade neste processo, desde uma simples pílula para a dor de cabeça a criação complexa de novos orgãos a partir de células totipotentes extraídas pela manipulação de embriões, que por muitas vezes após o ato sexual com o uso da camisinha, os espermatozóides são desperdiçados tendo como destino o lixo doméstico a madida que poderiam contribuir para pesquisas científicas.
Mudamos a naturalidade da vida ao aceitar a vacina, os analgésicos, as cirurgias, os alimentos transgênicos e uma série de benefícios trazida pelas inovações científicas. A sociedade é dependente da tecnologia mas não está pronta para acompanhar as conquistas da ciência porque estão muito além da ética tradicional.
O mundo atual precisa moldar e estabelecer novos valores éticos e morais, precisa evoluir de acordo com a tecnologia. Não é questão de tratar a complexidade da vida com frieza e sim aceitar que as fronteiras do conhecimento se expadiram, estamos nos fartando do "fruto proibido" e mantendo uma visão teocêntrica radical.
Em vista disso, é evidente que se não for estabelecido o conceito sobre como surge, o que é vida, e o que realmente significa a manipulação genética, é melhor que a ciência pare de evoluir se a sociedade não estiver pronta para avançar na mesma proporção e sentido podendo evitar a segregação das nações e sérios conflitos entre religiosos e cientistas.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Cérebro , sexualidade e seleção sexual.

Independente do sexo biológico, seu cérebro pode ser feminino ou masculino.
Segundo a neuropsicologista Anne Moir, da Universidade de Oxford, na Inglaterra em uma entrevista para a revista ÉPOCA

”(...) durante o desenvolvimento dos seres humanos, como o homem era o caçador, desenvolveu um cérebro com habilidades manuais, visuais e coordenação para construir ferramentas. Por isso, um cérebro masculino tem mais habilidades funcionais. Já as mulheres preparavam os alimentos e cuidavam dos mais novos. Elas tinham que entender os bebês, ler sua linguagem corporal e ajudá-los a sobreviver. Elas também tinham que se relacionar com as outras mulheres do grupo e dependiam disso para sobreviver na comunidade e, por isso, desenvolveram um cérebro mais social. Os homens, por sua vez, lidavam com um grupo de caçadores, não precisavam tanto um do outro e se comunicavam menos, apenas com sinais.”

Essa relação independente de sexo entre o cérebro e a estrutura biológica nos remete a sexualidade não só como uma característica determinada pelo meio social, mas algo que resultou de um cérebro que respondia mais a estímulos específicos.
Considero o fato de que o seu cérebro por acaso for do sexo contrário ao seu biológico, você então questionará sua sexualidade, na minha opinião não tem nada a ver isso, é questão de facilidade e adaptação a determinadas tarefas.
Darwin citou em seu livro sobre Leonardo Da Vinci de que o ser perfeito seria a interseção dos sexos, podemos adaptar essa idéia para a interseção do cérebro (meio masculino e feminino)?
A homossexualidade é muito polêmica, não devemos fundamentar nossa opinião a base de sensilibidade social, e sim como sensibilidade seletiva.
Alguns estudos sobre homossexualidade obtiveram dados estatísticos através de 14 centros comunitários GLB dos EUA, onde 42% desses jovens de 15 a 21 anos tentaram cometer suicídio por baixa auto estima, abuso de substâncias alcoólicas, depressão e perda de amigos pela orientação sexual.Em base a esses poucos dados estatístivos mas muito relevantes por sinal, podemos ver que a população homossexual passa por muitos problemas sociais e possivelmente passarão por distúrbios psicológicos, não dá pra ir contra a lei da natureza. Aqui por enquanto não ocorreu uma seleção natural, mas a seleção social começa a agir.
É claro que o homossexualismo sempre existiu, mas a idéia passa disseminada. Não construo argumentos discriminativos, ofensivos ou preconceituosos, faço um apelo para chamar a atenção da população, independente de sua opção sexual, de que devemos pensar nas conseqüências futuras que isso acarreta. Muitos optam pelo homossexualismo por moda ou influência, muitas vezes não há uma verdadeira atração e sim falta de conhecimento intrapessoal.
Pense que se este número cresce absurdamente, desequilíbrios sociais e psicológicos surgirão, entrarão em conflitos as religiões e as diferentes culturas.
Antes de se aderir a um grupo, é importante não pensar em você somente, mas na sua descendência e todas as dificuldades que irá enfrentar. E os filhos? como entenderão isso? Como você os orientará para a sexualidade? Já pensou na pressão psicológica que está criança passará na escola ao ser zuado pelos amigos?



Teste: Descubra o sexo do seu cérebro!

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI65446-15224,00-QUAL+E+O+SEXO+DO+SEU+CEREBRO.html


Filme:

O filme XXY

Amor, paixão, hermafroditismo e sexualidade são temas do longa argentino XXY que foi lançado no ano passado.


Documentário:
O Sexo do Cérebro (Brainsex)
45 min. / Dublado em Português / BBC
“http://www.documentarios.org/video/detalhar/1026/o_sexo_do_cerebro/



Livro Indicado:

A Mente Seletiva, de Geoffrey Miller, um especialista em psicologia e genética comportamental.

A Origem do Homem, de Darwin, em que ele fala de seleção sexual. (Interessante)


Seleção sexual x Seleção natural




A plumagem do pavão é que o torna mais lento na hora de fugir dos seus predadores, no entanto vale o sacrifício para agradar tanto as fêmeas!Por isso ele deixa mais descendentes quanto maior e mais bela for sua plumagem.

Geoffrey Miller traz uma nova teoria sobre por que o cérebro humano é tão mais desenvolvido que o dos outros animais. Ele sugere que foram as mulheres que nos fizeram mais inteligentes. Até hoje, homens selecionam mulheres bonitas, mas mulheres selecionam homens inteligentes. Elas namoram mauricinhos, mas casam-se com o que chamam de "homem-cabeça".
|Segundo o palestrante Stephen Kanitz ,o que chamamos de egoísmo é no fundo altruísmo, um desejo de atrair o sexo oposto e compartilhar a vida com ele. Por isso, intelectual odeia rico, e vice-versa, e as mulheres adoram ambos.

quinta-feira, 28 de maio de 2009




Ah, o tempo! Quem somos nós para questioná-lo. Não sabemos nada. Cada minuto é importante e traz algo novo para tomarmos como lição. A sabedoria não adquirida pelo envelhecimento e sim pelas experiências. Por isso, devemos aproveitar o tempo que temos, e nos tornarmos protagonistas.

Quando estamos perto de iniciar um projeto maior, sentimos que a cidade ficou pequena para os nossos planos. Muitas pessoas não querem obstáculos, desafios ou coisas muito grandiosas porque não possuem mais o espírito guerreiro, não possuem mais a criança dentro de si. Muitas perdem a inocência e os sonhos, e abandonam o que tinham consolidado durante a infância para dar espaço à rotina e ao comodismo. Dificilmente ouvimos o outro nos dizer que nosso sonho é possível, que nosso esforço nos levará ao pódio. Muitas vezes é a inveja daquele que não tem coragem de lutar pelo que deseja ou frustração.

A sociedade está fundamentada no materialismo, e nós vivemos em função do externo e não paramos para olhar para nós mesmos, para pensarmos sobre o que realmente queremos e quem somos de verdade. O nosso EU se torna pequeno, e compactado por tantos orbes maiores. Ficamos escondidos e esquecidos por baixo do status que nos reduz cada vez mais ao narcisismo.

E o limite se tornou a margem das noitadas, dos beijos de bocas variadas sem o aconchego do amor. A filosofia foi perdida e reduzida a frases feitas por Bob Marley. Nós vemos a juventude protestar contra o governo, mas que bonito! Passeatas com números reduzidos e passar o dia em frente aos órgãos do governo. Não há planos, nem uma plataforma organizada. A juventude alienada não tem argumentos para discutir pela falta de interesse aos assuntos da política, não possuem tempo para ler o jornal para saber o que acontece a âmbito econômico porque estão surfando, conversando no msn, assistindo a lixocultura que se tornou a televisão brasileira. Salvos os jovens que tem o interesse de recuperar a boa qualidade de vida, com muito conhecimento e cultura e estão por aí escrevendo parte da história, contribuindo para mudanças formando e adquirindo opiniões, ampliando o horizonte. Tirando a venda que o sistema nos põe e falando abertamente!